A aceitação de variedades não europeias no ensino do Português: realidade e perceções em cinco escolas de São Miguel

Autores

  • Ana Teresa Alves Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade dos Açores
  • José Carlos Pereira Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade dos Açores

DOI:

https://doi.org/10.26334/2183-9077/rapln12ano2025a1

Palavras-chave:

variedades linguísticas, preconceito linguístico, ensino, igualdade, diversidade

Resumo

Em resultado do recente aumento dos fluxos migratórios que têm Portugal como destino, as escolas portuguesas têm agora de lidar com a realidade de ter em sala de aula um número considerável de estudantes estrangeiros, entre os quais se conta um importante número de estudantes oriundos de países que têm o português como língua oficial. Se, por um lado, a comunicação com estes últimos está mais facilitada devido à afinidade linguística, por outro lado, a sua presença nas nossas escolas pouco ou nada mudou no que respeita à norma dominante no sistema de ensino português, que continua a ser exclusivamente a europeia. Neste trabalho, damos a conhecer as perceções de professores de português de cinco escolas de São Miguel (Açores) sobre as normas não europeias do português e a sua eventual aceitação no ensino e nos exames realizados em Portugal assim como o modo como atuam perante situações em que têm nas suas turmas estudantes falantes nativos de normas não europeias do português.

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Publicado

2025-07-04

Como Citar

Alves, A. T., & Pereira, J. C. (2025). A aceitação de variedades não europeias no ensino do Português: realidade e perceções em cinco escolas de São Miguel . Revista Da Associação Portuguesa De Linguística, (12), 1–15. https://doi.org/10.26334/2183-9077/rapln12ano2025a1